• Pular para navegação primária
  • Skip to main content
  • Pular para sidebar primária
  • Privacidade
  • Fale Conosco
  • Regras para os comentários
  • Expediente

Rede Noticia

Notícias, Loterias e Entretenimento

  • Início
  • Notícias
  • Resultados da Loteria
  • Televisão
  • jogos
Você está aqui: Home / Brasil / Cientistas do IPBES preparam diagnóstico sobre biodiversidade brasileira

Cientistas do IPBES preparam diagnóstico sobre biodiversidade brasileira

criado em: 17/11/2015,
última modificação: 17/11/2015 by Martha Ramazotti

Karina Toledo | Agência FAPESP – Um diagnóstico sobre a biodiversidade do Brasil e os serviços ecossistêmicos a ela atrelados deve ser divulgado em 2018 por cientistas brasileiros que integram a Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), entidade internacional criada em 2012 para atuar na interface entre a ciência e a tomada de decisão política.

Com o intuito de orientar o trabalho de produção do relatório, engajar a comunidade acadêmica nacional na empreitada e iniciar um diálogo com outros setores da sociedade, esse grupo de pesquisadores de diversas instituições pretende publicar no próximo mês de março um informe técnico (white paper) elencando as razões pelas quais esse diagnóstico é essencial para o desenvolvimento sustentável do país.

A decisão foi tomada em um evento, realizado nos dias 5 e 6 de novembro na cidade de Indaiatuba (SP), no qual estiveram presentes os cerca de 25 brasileiros que integram os quadros do IPBES.

O encontro foi organizado pela equipe do Programa FAPESP de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (), em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS).

“Nosso objetivo ao lançar esse informe técnico é mobilizar um conjunto grande de pesquisadores para de fato darmos início à produção do diagnóstico brasileiro. Vamos sintetizar em poucas páginas, e com uma linguagem compreensível aos diversos setores sociais, o que entendemos como as principais ameaças à biodiversidade e aos serviços ecossistêmicos do país. E também elencar as consequências da perda parcial ou integral desses recursos para a qualidade de vida, bem como a importância de conservar e, em alguns casos, restaurar essa biodiversidade”, explicou Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador do BIOTA e co-chair do Painel Multidisciplinar de Especialistas (MEP) do IPBES.

“Foram dois intensos dias de trabalho para construirmos a estrutura das equipes e a abordagem de um diagnóstico brasileiro com base na avaliação regional das Américas que o IPBES propõe”, contou a urbanista Tatiana Gadda, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Segundo Gadda, o grupo para o diagnóstico brasileiro se formou inicialmente com os membros que integram a avaliação regional das Américas e as forças-tarefas do IBPES. “Este grupo inicial deve se expandir e está fortemente engajado em procurar equidade de participação relacionada à região do Brasil e gênero. Além disso, a interdisciplinaridade é outro fator-chave para o desenvolvimento do diagnóstico”, disse Gadda.

Conforme explicou Joly, o relatório brasileiro deve ficar pronto quase ao mesmo tempo que o diagnóstico regional – que vai abordar a biodiversidade de todo continente americano e está sendo elaborado por cientistas de diversos países. Outros diagnósticos regionais serão feitos na mesma época para África; Ásia e Pacífico; Europa e Ásia Central.

Todos esses relatórios vão alimentar o primeiro diagnóstico global sobre a biodiversidade e serviços ecossistêmicos, previsto para ser publicado no início de 2019 nos mesmo moldes dos relatórios lançados a cada cinco anos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU).

“É uma iniciativa voltada a aproximar a comunidade científica dos tomadores de decisão. Essa aproximação não se faz por meios dos artigos científicos que publicamos, pois estes possuem uma linguagem muito hermética e as informações estão muito espalhadas. Os diagnósticos são uma oportunidade de traduzir a ciência, selecionar o que há de mais importante, fazer uma análise crítica dessa quantidade grande de informações e colocá-la em uma linguagem acessível e resumida para ser usada pelo decisor político”, comentou Jean Paul Metzger, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e membro da equipe do IPBES que está elaborando o diagnóstico regional para as Américas.

Metzger também participou da elaboração do Diagnóstico Metodológico de Modelos e Cenários de Biodiversidade, já concluído e que será submetido à 4ª Plenária do IPBES em fevereiro de 2016, na Malásia. Atualmente integra o grupo de especialistas de vários países que está desenvolvendo o Diagnóstico de Degradação e Restauração de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.

Fabio Scarano, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor da FBDS, ressalta que, ao contrário do trabalho feito pelo IPCC, os diagnósticos do IPBES não serão baseados apenas em artigos publicados em revistas científicas. Também vão levar em consideração o conhecimento tradicional de comunidades locais e indígenas.

“Nossa intenção é trazer esse conhecimento tradicional à tona de maneira sistematizada e criar um diálogo entre os saberes tradicionais e científicos”, disse Scarano.

Nesse sentido, participaram do grupo reunido em Indaiatuba o diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Helder Queiros, e a professora da Universidade de Chicago Manuela Carneiro, autoridade em conhecimentos indígenas.

Metodologia

O diagnóstico brasileiro deverá seguir a mesma metodologia, o mesmo sistema de métricas e a mesma estrutura dos diagnósticos regionais do IPBES (disponível em http://www.ipbes.net/index.php/2-b-regional-subregional-assessments).

O documento será, portanto, dividido em seis capítulos com os temas: “Definindo o cenário”; “A importância dos serviços ecossistêmicos para a qualidade de vida”; “Status e tendências da biodiversidade e funções dos ecossistemas que dão suporte aos serviços ecossistêmicos”; “Vetores diretos e indiretos de mudanças nos serviços ecossistêmicos, considerando os diversos contextos socioculturais da qualidade de vida”; “Análise integrada das diferentes escalas das interações entre o mundo natural e a sociedade humana”; “Opções de governança e arranjos institucionais para a tomada de decisão em diferentes escalas e setores, tanto públicos como privados, incluindo as lições aprendidas”.

“Esperamos mostrar as melhores formas de lidar com os recursos naturais e colocar a conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos como preocupação central no processo de desenvolvimento do Brasil. Gostaríamos que esse componente – atualmente chamado de política ambiental – fosse parte de uma política maior de desenvolvimento e não seja mais percebido como uma espécie de apêndice”, disse Scarano.

Ainda segundo o diretor da FBDS, o grupo não pretende esperar a conclusão do diagnóstico em 2018 para iniciar o diálogo com os setores político, privado, terceiro setor e a academia. “Queremos começar já e por isso vamos lançar esse informe técnico em março”, disse.

De acordo com Joly, o diagnóstico brasileiro deverá dialogar não só com a Política Nacional de Biodiversidade, mas também com as políticas de mudanças climáticas, de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais, de recursos hídricos, de cidades sustentáveis, e contribuir para a mudança do modelo de desenvolvimento do país.

“Deverá ter como parâmetro as Metas de Aichi para a Biodiversidade da Convenção sobre a Diversidade Biológica (disponível em , cujo prazo é 2020, e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aprovados recentemente pela ONU (17 grandes metas que guiarão os próximos 15 anos na luta global contra a pobreza e as desigualdades, em substituição aos Objetivos do Milênio), com prazo até 2030”, contou Joly.

 

Compartilhe essa notícia

  • Publicar

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Arquivado em: Brasil

Sidebar primária

Resumo “Três Graças” 06/12: Gerluce revela que Jorginho é o pai da filha

Resumo da novela "Três Graças" em 06/12: no capítulo 042(*) da novela, Lena pede a Samira para ver Joélly. Joélly não atende a ligação de Samira. Samira avisa a Raul que Joélly não pode reverter o … [Ler Mais...] sobreResumo “Três Graças” 06/12: Gerluce revela que Jorginho é o pai da filha

Resumo “Dona de Mim” 06/12: Danilo alerta Nina sobre o sumiço de Filipa

Resumo da novela "Dona de Mim" em 06/12: no capítulo 189(*) da novela, Pam se nega a dar a chave de Filipa para Danilo. Atordoada, Filipa pede para Joana deixá-la sair da clínica. Marlon conversa com … [Ler Mais...] sobreResumo “Dona de Mim” 06/12: Danilo alerta Nina sobre o sumiço de Filipa

Resumo “Êta Mundo Melhor” 06/12: Celso convida Tamires para jantar

Resumo da novela “Êta Mundo Melhor” em 06/12: no capítulo 137(*) da novela, Estela comunica a Zulma que ela não está grávida, e Túlio repreende a enfermeira. Zulma jura que ainda conquistará Candinho. … [Ler Mais...] sobreResumo “Êta Mundo Melhor” 06/12: Celso convida Tamires para jantar

Resumo “Terra Nostra” 06/12: Dolores chega com Juanito nos braços

Resumo da novela "Terra Nostra" em 06/12: no capítulo 078(*) da novela, Gumercindo concorda que os meninos fiquem na fazenda. Matheu se surpreende quando Amadeo conta quem é o dono dos terrenos que … [Ler Mais...] sobreResumo “Terra Nostra” 06/12: Dolores chega com Juanito nos braços

Resumo “Rainha da Sucata” 08/12: Renato é encarregado de entreter Ravi Abdul

Resumo da novela "Rainha da Sucata" em 08/12: no capítulo 026(*) da novela, Maria do Carmo manda Guida marcar para ela um encontro com Edu e chamar Adriana para um teste na Sucata. Jonas pede a … [Ler Mais...] sobreResumo “Rainha da Sucata” 08/12: Renato é encarregado de entreter Ravi Abdul

Copyright © 2025 ·

%d