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Você está aqui: Home / Brasil / Centro inglês reúne interessados em pesquisas sobre o Brasil

Centro inglês reúne interessados em pesquisas sobre o Brasil

criado em: 06/08/2014,
última modificação: 06/08/2014 by Martha Ramazotti

Por Karina Toledo Agência FAPESP – Criado em 2008 no King’s College London, no Reino Unido, o King’s Brazil Institute é um centro que reúne interessados em realizar pesquisas sobre diversos aspectos do Brasil contemporâneo, como economia, política, cultura e relações internacionais.

O instituto conta com cinco professores e é dirigido pelo cientista político inglês Anthony Pereira. De passagem pelo Brasil, Pereira concedeu uma entrevista à Agência FAPESP, na qual falou sobre atividades desenvolvidas na unidade e o perfil dos professores e estudantes. Falou ainda sobre o novo curso de doutorado que será lançado em 2015 em parceria com o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP).

Agência FAPESP – Quais são as atividades oferecidas no King’s Brazil Institute ?
Anthony Pereira – Temos programas de mestrado, doutorado e também recebemos muitos pesquisadores visitantes, que estão fazendo pós-doutorado ou doutorado sanduíche. Temos cinco professores, cada um com uma linha diferente de pesquisa. Uma delas é a economista Sónia Gonçalves, que recentemente publicou um estudo analisando como os municípios brasileiros que adotaram o orçamento participativo estavam gerindo o dinheiro público. Temos um professor de Literatura, Vinicius Mariano de Carvalho, que deve publicar em breve um livro sobre a violência na literatura brasileira. O geógrafo Jeff Garmany estuda as disputas que estão ocorrendo na fronteira entre os estados do Ceará e do Piauí. Eu faço parte de uma equipe que pesquisa as políticas públicas contra a pobreza, comparando África do Sul, China, Brasil e Índia. O historiador Leslie Bethell estuda o engajamento do Brasil com o resto do mundo, desde o momento da independência até os dias de hoje. Além disso, temos alguns afiliados – professores do King’s College London que não são membros do instituto, mas dão aulas de interesse dos alunos.

Agência FAPESP – Quais seriam as demais áreas de pesquisa?
Pereira – Qualquer aspecto do Brasil contemporâneo é uma área de pesquisa. Temos um aluno que está comparando iniciativas de reciclagem de lixo na Índia e no Brasil e como o Estado tenta regulamentar o trabalho dos catadores. Outra pesquisadora compara duas comunidades no Recife em termos de experiência de policiamento comunitário. Temos um jovem aluno da Alemanha comparando a atuação do exército dentro e fora do país. E uma francesa estudando a política externa e como o Brasil pode influenciar outros países sem ter uma presença militar forte.

Agência FAPESP – Qual é o perfil dos alunos? De quais países eles são originários e qual é o interesse comum?
Pereira – Os estudantes brasileiros, em geral, são bolsistas que já moraram um tempo no exterior e têm experiência em escrever em inglês. Os estrangeiros, normalmente, são pessoas que moraram um tempo no Brasil, aprenderam a falar português e têm interesse em aplicar esse conhecimento no mercado de trabalho. Temos alunos da Inglaterra, Portugal, Alemanha, França, Estônia, Bélgica, Estados Unidos. É muito abrangente.

Agência FAPESP – O instituto mantém parcerias com instituições brasileiras?
Pereira – Temos muitos acordos. Com a Academia Brasileira de Letras (ABL), por exemplo, temos um convênio que nos permite todo ano levar uma pessoa para palestrar na Inglaterra. O último foi o historiador José Murilo de Carvalho. King’s College London tem convênios com a USP, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Brasília (UnB) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Além de acordos com instituições de fomento à pesquisa, como a própria FAPESP. No início de 2015 deve começar a primeira turma do programa de doutorado conjunto com o Instituto de Relações Internacionais da USP, que vai permitir ao estudante brasileiro ficar até dois anos no King’s.

Agência FAPESP – Como vai funcionar o doutorado conjunto?
Pereira – Os cursos serão realizados no Brasil, mas a orientação e a pesquisa poderão ser feitas na Inglaterra. Teremos de selecionar bem os alunos; penso que no máximo serão aceitas cinco pessoas. Professores das duas universidades devem obrigatoriamente fazer parte da banca de avaliação. O título de doutorado será reconhecido pelas duas instituições.

Agência FAPESP – Quais são as áreas de interesse nesse caso?
Pereira – Além de nossos cinco professores, temos como parceiros o War Studies (Estudos da Guerra), que é nosso departamento de relações internacionais, e o Departamento de Economia Política. Esses departamentos são grandes. Têm entre 30 e 50 professores. Então, os temas são bastante abrangentes. A chave é achar um professor disposto a orientar a pesquisa. Sem esse contato prévio, não vai funcionar.

Agência FAPESP – Por que a universidade decidiu criar um centro de pesquisas sobre o Brasil? Há similares voltados a estudar outros países no King’s College London?
Pereira – Temos para todos os BRICs: Brasil, Rússia, Índia e China. Além disso, no King’s, há um Instituto de Desenvolvimento Internacional e, dentro dele, há um centro sobre a África. Temos ainda para a América do Norte, o Oriente Médio e o Mediterrâneo. Cada instituto tem a missão de abrir portas para toda a universidade. Por exemplo, se alguém de Farmacologia quiser entrar em contato com um pesquisador aqui de São Paulo, nós podemos ajudar essa pessoa. É uma estratégia do King’s para virar uma universidade muito mais internacional, pois tradicionalmente ela era mais ligada à Europa e aos Estados Unidos e muitos departamentos não tinham contatos fora desse eixo. O Brazil Institute foi criado formalmente em 2008 e atualmente não existe algo semelhante dentro da Inglaterra. Nós temos cinco pessoas ensinando e fazendo pesquisa sobre o Brasil em tempo integral. Isso é raro. Há similares nos Estados Unidos, em Berlim e em Salamanca, mas o instituto típico da Inglaterra é um centro guarda-chuva, que reúne membros de vários departamentos distintos, mas não tem coesão.

Agência FAPESP – O que o senhor recomenda aos interessados em realizar pesquisa no King’s Brazil Institute?
Pereira – Os interessados em fazer uma visita podem escrever para mim ([email protected]) ou para qualquer outro professor do instituto apresentando uma proposta. Basta dizer o tempo desejado e nós vamos buscar alguém que tenha afinidades e pode orientar essa pessoa. Há informações sobre o mestrado em nosso site (www.kcl.ac.uk/aboutkings/worldwide/initiatives/global/brazilinstitute/index.aspx). O mestrado na Inglaterra dura apenas um ano. Temos algumas bolsas do Banco Santander e da universidade. Para o doutorado, a melhor maneira é o aluno se inscrever e, sendo aceito, pedir uma bolsa para alguma agência de fomento.

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