O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrou em 2013 uma arrecadação líquida de R$ 18,7 bilhões, resultado de uma captação de R$ 94,4 bilhões e saques de R$ 75,7 bilhões. Em quatro anos (de 2010 a 2013), o total de captação alcançou R$ 311,5 bilhões, com saques de R$ 248,24 bilhões.
De acordo com o balanço do FGTS publicado no Diário Oficial, a arrecadação líquida tem se mantido na faixa dos 20% da arrecadação total do Fundo. A estabilidade neste patamar, de acordo com a Gerência Nacional de Administração de Passivos (Gepas) da Caixa Econômica Federal, mostra que os valores que permanecem no FGTS ao final dos exercícios possibilitam a realização de aplicações em programas sociais que propiciem a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, em especial a de menor renda, nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura.
A arrecadação bruta do FGTS passou de R$ 61,79 bilhões, em 2010, para R$ 94,41 bilhões no ano passado. No mesmo período os saques aumentaram de R$ 49,89 bilhões para R$ 75,66 bilhões. Já a arrecadação líquida subiu de R$ 11,90 bilhões, em 2010, para R$ 18,75 bilhões, em 2013.
No que se refere a aplicação dos recursos do Fundo, o balanço do orçamento do FGTS no exercício de 2013, mostrou que dos R$ 59,7 bilhões, a CAIXA, na condição de operador, destinou 99,89% dos recursos aos agentes financeiros. As contratações totalizaram R$ 48,3 bilhões, o que representou 82,32% do total destinado. A habitação popular ficou com R$ 40,2 bilhões do orçamento aplicado. Saneamento básico ficou em segundo lugar, com R$ 4,5 bilhões. Infraestrutura ocupou a terceira posição, com R$ 3,5 bilhões.