Enquanto as chuvas melhoram a qualidade do ar no Sudeste, Centro-Oeste, Norte e alguma áreas do Nordeste, o tempo seco ainda atinge algumas regiões do país e deixa a umidade relativa do ar em níveis críticos. Ontem no Brasil 61 municípios tiveram umidade abaixo dos 30%, sendo que destes, mais da metade fica no interior nordestino. O destaque da tarde de segunda-feira foi Serra Talhada-PE, onde o valor foi apenas 14%, o que é considerado estado de alerta, de acordo com um estudo feito pela Unicamp – Universidade de Campinas.
Porém, não é apenas no Nordeste que a seca piora a situação do ar. No Rio Grande do Sul ontem, 21 das 36 estações automáticas do INMET – Instituto Nacional de Meteorologia – registraram umidade relativa do ar abaixo dos 30%. O menor valor do Estado gaúcho foi em Alegrete-RS, com 18%. Nessa situação, especialistas recomendam não fazer exercícios físicos entre às 10 horas e 16 horas e se hidratar bem.
Pelo menos o número de queimadas no país começou a cair. Os registros do CPTEC – Centro de Pesquisas de Tempo e Estudos Climáticos – mostram que houve uma queda de 12% no número de queimadas durante o mês de novembro em relação ao ano passado. Apenas o Estado do Alagoas, continua tendo um aumento de 2 vezes em relação ao ano passado. Segundo os meteorologistas da Somar, pouca coisa muda no Nordeste essa semana, novamente há condição para chuvas rápidas e isoladas sobre a Bahia, Maranhão e Piauí. No restante do Nordeste, tempo seco e baixos índices de umidade relativa do ar.
Já no Rio Grande do Sul, o tempo fica firme até quarta-feira. A partir da quinta-feira áreas de instabilidade se aproximam pela Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, mas não há previsão de chuva. “A tendência é de temporais sobre o oeste do Rio Grande do Sul, que durante a madrugada da sexta-feira, no decorrer do dia essa condição avança para todo o Estado, mas com menos intensidade”, afirma a meteorologista da Somar, Elisa Glitzenhirn .