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Você está aqui: Home / Brasil / Valor financeiro para a biodiversidade

Valor financeiro para a biodiversidade

criado em: 15/09/2010,
última modificação: 15/09/2010 by Rita Carandina

Criar um valor financeiro para a biodiversidade é o melhor caminho para que empresas, comunidades, governos locais e nacionais e organismos internacionais convirjam para a tarefa de proteger o meio ambiente e usem os recursos naturais de maneira sustentável. Esse é o ponto fundamental da estratégia apresentada pelo economista indiano Pavan Sukhdev, coordenador do estudo “A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade” (TEEB, na sigla em inglês), que participou nesta terça-feira, 14 de setembro, de seminário no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.

“Apesar da boa vontade e da legislação, continuamos a destruir a biodiversidade, porque não olhamos para os benefícios da conservação em termos econômicos. Àquilo que está na natureza não é dado valor econômico. Esse é o problema”, afirmou Sukhdev durante entrevista. O ponto básico, segundo ele, é que a natureza não cobra pelos “serviços prestados” (água potável, nutrientes do solo, sol, vento) e, por isso, empresas e pessoas dão como garantida a continuidade eterna desses recursos.

Para o diretor-executivo da CNI, José Augusto Fernandes, quando se coloca um preço num “produto que não tem preço”, o mercado ajuda a controlar a preservação. “Daí surgem as oportunidades, como, por exemplo, na indústria de cosméticos, que retira da natureza a matéria-prima, mas a preserva para poder continuar contando com o recurso”, explicou Fernandes, que também participou do seminário internacional “Indústria e Biodiversidade”, promovido pela CNI.

Pavan Sukhdev salientou não ser uma questão de pagar pelo uso dos recursos, mas sim calcular um valor do que se preserva, do que se desperdiça, do que se destrói e assim por diante. No caso daqueles recursos preservados, eles deveriam entrar, segundo a conclusão do TEEB, nos ativos das empresas e nas contas nacionais dos países. “É um bem que a empresa ou o país tem, então precisa ser contabilizado. Quando o for, será dado à natureza o devido valor”, disse.

Mais emprego — O economista indiano, que desde 2007 está à frente do TEEB, vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), assegurou ser possível a todos os países, e em especial o Brasil, criar mais empregos a partir do momento em que as empresas atuarem mais fortemente na preservação do meio ambiente.

Para embasar sua afirmação, usou números de empregos diretos na área de energia. “No mundo todo, as pessoas empregadas nas empresas de petróleo e gás, que fornecem cerca de 85% a 90% da energia do planeta, são cerca de 2,2 milhões. Hoje, as fontes de energias renováveis, como eólica e solar, já empregam 2,3 milhões de trabalhadores”, revelou Sukhdev.
O indiano, economista sênior do Deutsche Bank, garantiu haver muitas oportunidades de negócios relacionados à preservação da biodiversidade. No capítulo do TEEB dedicado ao setor de negócios, algumas informações comprovam a afirmação de Sukhdev: as vendas globais de alimentos e bebidas orgânicas somaram US$ 46 bilhões em 2007, três vezes mais do que em 1999; entre 2008 e 2009, o mercado global de produtos pesqueiros com rótulo ecológico aumentou mais de 50%, tendo atingido US$ 1,5 bilhão.

A estimativa que consta do estudo é que, em 2020, os produtos agrícolas certificados terão um mercado de US$ 210 bilhões, ante US$ 40 bilhões hoje (2,5% do mercado global de alimentos e bebidas).

O TEEB será apresentado, na íntegra, na Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), que será realizada em outubro, em Nagoya, no Japão.

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Arquivado em: Brasil, Economia

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