Com o objetivo de buscar soluções integradas para os problemas de segurança pública em Ji-Paraná, representantes da sociedade organizada, poder público e polícias, aprovaram na noite desta terça-feira (04) a criação do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg). Com base na filosofia da Polícia Comunitária, a entidade privada sem fins lucrativos conta com a participação de toda a comunidade para juntos reduzir os altos índices de criminalidade através do apoio às Polícias Estaduais. Ainda durante a reunião, foi formada uma comissão que estará responsável pela formulação do Estatuto do Conseg.
A iniciativa partiu da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (ACIJIP), que aliada às entidades locais, entre elas Polícia Civil, Polícia Militar, Lions, Rotary, Maçonaria, OAB, Prefeitura, Ulbra, CDL, Ji-Cred, Câmara Municipal, Fórum, Unijipa e Promotoria de Justiça, acreditou na eficiência das ações propostas neste modelo. “Este é mais um organismo nascido na sociedade, e por isso damos total credibilidade, que com toda certeza vai trazer benefícios e ainda facilitar o trabalho das polícias”, enfatizou o prefeito, José de Abreu Bianco.
De acordo com o presidente da ACIJIP, Marcito Pinto, o conselho promoverá a interação do poder público com a segurança na sociedade. “O convite se estende a população, que através de seus líderes, poderão participar ativamente do Conseg. As ações estão ligadas a diagnósticos, campanhas e acompanhamento dos fatos sociais emergentes e do serviço das Polícias, entre outras atividades. Buscaremos ainda traçar medidas proativas para um melhor resultado”, acrescentou.
Segundo o Tenente Coronel Márcio Ângelo Pinto, a reativação do Conselho, que atuou no município há aproximadamente 10 anos, surge como mais uma etapa para a implantação da Polícia Comunitária nos bairros da cidade. “É uma entidade privada que chega para apoiar as ações das polícias. Notamos uma grande força de vontade além dos representantes dessas entidades, da própria população em contribuir para dar continuidade a este conselho”, destacou.