Harlem Globetrotters Volta ao Brasil com nova Turn

O tradicional time de basquete norte americano, que mistura a impressionante habilidade no esporte com humor, volta ao Brasil para apresentações no mês de junho em diversas cidades brasileiras. Em São Paulo as apresentações são nos dias 20 e 21 de junho no Ginásio do Ibirapuera. Os ingressos para a turnê, que promete levantar a arquibancada, já estão à venda. O jogo faz parte da 83ª turnê da equipe, “Spinning the Globe”. Antes de se apresentarem por aqui eles levaram seu show para Europa, onde fizeram 14 jogos em países como Alemanha, Croácia, Hungria, Noruega e Dinamarca.

Os jogadores do Globetrotters ajudaram a popularizar o basquete nos Estados Unidos e no mundo. Tudo começou em 1926, ainda com o nome Savoy Big Five, quando eles entravam em quadra como um time comum. As coisas mudaram: já com o nome Harlem Globetrotters, uma forma diferente de jogar se tornou característica do grupo. Com habilidades incríveis com a bola de basquete, a equipe não mais jogava apenas para marcar pontos e vencer um adversário, mas abusava dos dribles e jogadas fantásticas, transformando as partidas em verdadeiros shows, o esporte ganha ares de espetáculo.

No início, o time jogava nas ruas dos EUA, não era aceito na liga oficial, proibida para negros. Ao acrescentar Harlem, nome do bairro nova-iorquino famoso por abrigar muitos norte americanos negros e sua cultura, o Globetrotters enfatiza sua raiz na cultura negra, apesar de só ter jogado no Harlem em 1968, 41 anos depois da sua fundação.

Se o basquete é um dos esportes mais populares dos Estados Unidos e têm adeptos ao redor do mundo, o Harlem Globetrotters é seu maior ícone e incentivou crianças e adultos a tentar a primeira cesta. As crianças da década de 70 viram até os jogadores como personagens de um desenho animado de Hanna-Barbera, que, nove anos depois, lançou uma nova versão da série com o nome Os Super Globetrotters.

Hoje, o Harlem Globetrotters traz na bagagem mais de 25 mil amistosos, sendo a única equipe a alcançar esse número, tudo isso em 118 países. Por ano eles fazem em média 150 apresentações, em pelo menos 50 países. Pelo time já passaram astros como Wilt Chamberlain, Connie Hawkins e Fred “Curly” Neatt, um dos maiores dribladores da história do basquete. Os jogadores protagonizam um show divertido, interativo, que encanta a todos, desde grandes admiradores do esporte até aqueles que não tem intimidade com a quadra, mas se apaixonam pelo basquete após assistir a apresentação dos norte americanos.

Fãs de todas as idades e nacionalidades esperam a oportunidade de assistir a uma partida da lendária equipe e ver de perto o jeito único de transformar esporte em diversão e espetáculo.