O Diretor Executivo da ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, Carlos Silva Filho, acaba de chegar do Congresso Mundial promovido pela ISWA – International Solid Waste Association, o mais importante evento mundial de resíduos sólidos, onde junto ao Diretor da ISWA para a América Latina, Alberto Bianchini, conquistou para o Brasil o direito de realizar o evento em 2014. O Congresso desse ano aconteceu em Lisboa, Portugal e foi guiado pelo tema “Transformar Resíduos em Ideias” (Turning waste into ideas), pelo qual propôs-se a discussão do futuro da gestão de resíduos onde os mesmos não mais serão admitidos como descartes, mas absorvidos e incorporados nos diversos processos produtivos.,
Para Alberto Bianchini, Diretor para América Latina da entidade internacional, “a escolha do Brasil para sediar um evento dessa magnitude demonstra que estamos maduros para sediar as principais discussões sobre gestão de resíduos sólidos, em que o mundo tem avançado e das quais não podemos ficar para trás”.
Com relação ao Congresso desse ano, para Carlos Silva Filho, “além da grande variedade de palestras, que incluíram temas como modelos de gestão, soluções sustentáveis, financiamento no tratamento de resíduos, legislação, geração de energia, mudanças climáticas, entre outros, o evento reuniu profissionais de várias partes do mundo, incluindo mais de 30 delegados brasileiros, permitindo um importante networking entre os participantes e facilitando o intercâmbio de experiências”.
Silva Filho destaca que a participação da ABRELPE, representante da ISWA no Brasil desde 1996, foi fundamental principalmente no sentido de levar aos participantes do evento informações sobre a gestão de resíduos sólidos no Brasil, por meio do documento Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2008, produzido pela entidade. “A falta de informação sobre a gestão de resíduos sólidos é uma constante em alguns países, por isso o nosso documento, que é produzido anualmente desde 20003, foi muito bem recebido por lá”, afirmou.
O diretor destacou ainda que permitir o acesso a esse tipo de informação possibilita cada vez mais que empresas, o governo e até mesmo a própria população possa contribuir para que a sociedade caminhe rumo à sustentabilidade. “A mudança só é possível quando podemos mensurar periodicamente nosso avanço rumo a padrões melhores. E o Panorama permite este acompanhamento ao levantar anualmente a quantidade de resíduos sólidos gerados no País, o volume destinado corretamente e a parcela que ainda precisa ser adequada”, revela Carlos.